Faltam 3 segundos para a hora "0" da Humanidade terrestre



‘Relógio do juízo final’: 89 segundos para o fim do mundo? 

 - COMO ASSIM?

Artefato serve como metáfora para ‘auto aniquilação’; quanto mais perto os ponteiros estiverem da meia noite, mais perto estamos do fim


Relógio do Juízo Final foi ajustado para 89 segundos antes da meia-noite
Relógio do Juízo Final foi ajustado para 89 segundos antes da meia-noite
Foto: Divulgação/Bulletin of the Atomic Scientists

O Bulletin of the Atomic Scientists anunciou nesta terça-feira, 28, que o Relógio do Juízo Final foi ajustado para 89 segundos antes da meia-noite, a menor distância já registrada. 

A decisão foi tomada por conta do agravamento dos riscos globais, com destaque para a escalada nuclear, conflitos internacionais, o avanço da inteligência artificial em aplicações militares e os impactos das mudanças climáticas.

Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim, destacou que os fatores que motivaram essa mudança não são novos, mas que as respostas globais a essas ameaças têm sido insuficientes: “Vimos poucos avanços para enfrentar esses desafios e, em muitos casos, a situação está piorando.”

Faltam "89" segundos para a hora "0" da humanidade.

Por Ralph Proença:.

Então vieram me falar da razão (...)

- A natureza humana foi substituída por desejos que aparentam ser racionais mas que em nada combinam com a nossa essência irracional!

Toda possibilidade que o corpo humano tinha para se formar por "livre e expontânea vontade" proveniente de sua natureza humana foi destruída. O Homem moderno foi rearranjado, adulterado, modificado, programado, devidamente moldado para tomar o papel de apenas mais um azulejo compondo o grande chão ao qual chamamos humanidade. 

- Humanidade? 

A raça humana está morta, nunca sequer teve a possibilidade de viver em nossos tempos contemporâneos. Matámos a humanidade antes mesmo dela nascer, aniquilamos cada pedaço da sua essência baseando-nos em objetivos “racionais” com o intuito de alcançar o progresso. 

- Será que ainda somos humanos? Ou seremos apenas corpos subservientes?

"Um corpo domado,"… Um conceito interessante que só é possível através de uma distribuição no espaço. Uma complexa arte de arranjos. "Um puzzle" onde cada peça ocupe um lugar em que se possa tirar o máximo proveito de cada um. 

- Para a produção de um corpo subserviente é necessário criar um universo isolado porém enumerado e localizável (...)!

Nas fábricas, nas Igrejas ou em qualquer outra "organização" nossos corpos são distribuídos para regular os fluxos, as relações e os afetos são provenientes dos mesmos. 

Podemos observar por exemplo uma Escola, a mesma possuí um ambiente específico  para leituras, um outro pra se divertir, e mais outro pra estudar, e, pra trabalhar...

- Cada coisa é colocada no seu "devido lugar" para organizar o nosso fluxo natural de potências que em tudo é antitético a qualquer tipo de padrão!

Tudo é extremamente moldado em prol de um objetivo racional que em nada combina com a natureza irracional do homem. Vivemos num mundo socrático, ou poderei dizer melhor: num mundo niilista. 

- Chega a ser irónica a maneira como afastamos Deus do trono para consequentemente darmos lugar à razão! 

Transformamos o tempo em um conjunto de horas, somos devotos do relógio, somos condenados e julgados por ele, e o mesmo tempo e, o relógio que criamos para determinar a passagem deste tempo. 

- Nas palavras de Foucault: “Define-se uma espécie de esquema anátomo-cronológico do comportamento”!

Nosso corpo foi sendo moldado de forma a passar longas horas na mesma posição, realizando a mesma tarefa, como se fosse essa apenas a nossa única e exclusiva função. 

É necessário que seja extraído, arrancado mais tempo do tempo, e mais força de cada segundo. Através do cálculo infinitesimal, divide-se o tempo até o infinito, submetendo de maneira causal infinitamente o indivíduo. 

- O poder disciplinar concentra-se nos detalhes, acumula-se na repetição: assim o homem “progride”, adquire “formação de qualidade”, torna-se útil e eficiente!

O sinal do professor, do supervisor ou do coronel devem ser respeitados e obedecidos de forma imediata. Devemos possuir uma brevidade maquinal, uma moral universal de obediência, valores ascéticos, ou como posso dizer, - devemos assumir um “fascismo interiorizado”.

- A vantagem disto é óbvia, esta "máquina articulada" em que nos tornamos não pode refletir; o corpo treinado, paralizado, preso, simplesmente se acopla e reproduz!

 O importante é o exercício, a repetição, aquela que vai criar o “bom estudante” e o “funcionário exemplar”. As práticas religiosas (que tanto são repulsadas pela ciência) cuja salvação deriva da dor, foram transformadas numa espécie de preparação pré-capitalista de modo a alimentar um objetivo. 

- De novo Foucault:

O exercício, transformado em elemento de uma tecnologia política do corpo e da duração, não culmina num mundo do além; mas tende para uma sujeição que nunca terminou de se completar.

- Todo e qualquer tipo de trabalho (labor) moderno é uma cópia da guerra!

Simplesmente não escutamos o barulho ensurdecedor de bombas, tiros, gritos e gemidos de dor; a violência agora é disfarçada entre gestos, palavras meigas e recompensas monetárias: é distribuída homeopaticamente ao longo da rotina, torna-se homogênea. 

- Tão imperceptivelmente que percebemos apenas o barulho dos carros, dos aparelhos eletrónicos, da unha a bater na mesa de forma stressante, a voz irritante que diz ser a "voz da razão", os sons dos aparelhos celulares acompanhando o silêncio mórbido dos olhares mortos de outros corpos subservientes, tal como nós (...)!

O poder corrompe nossa natureza humana, age na nossa subjetividade e em nossos corpos: separa, codifica, exercita, posiciona, rescreve, organiza, acumula, compõe, obstrui-nos!

- Somos uma sociedade completamente adoecida; deixamos de ser humanos, somos máquinas em corpo humanos, a humanidade está morta!

Seguimos um objetivo, porém, qualquer objetivo necessita de razão e a razão é nada mais nada menos que algo irrefutavelmente subjetivo; a única verdadeira função da razão é a da separação do homem à natureza. 

- O homem criou a razão: que nada mais é que uma ilusão, para se distinguir de toda a natureza que o rodeia.

 "A razão é uma doença, a doença que nos matou"!

Ralph Proença:.
ITR-ONU: 12475
CRTH-BR/MERCOSUL: 4774
BioTerapeuta

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