Capitão Virgilino Ferreira da Silva


     Virgulino Ferreira da Silva - Lampião 

Lampião, o homem que mesmo diante de tantos desastres que fez, o mundo viu a injustiça que passou não só ele mais todos que eram pobres em sua época o'que os fez causar uma grande revolução e nisso surgiu os bandos chamados cangaceiros, que lutavam incessantemente pelo direito a liberdade e por um fim das injustiças.

Desses bandos veio Lampião,
'Virgulino ferreira'...

Que através de sua coragem e frieza logo ganhou o título de rei do cangaço, apesar de sua crueldade e impiedade até hoje é visto como herói do sertão, e faz parte da cultura nordestina.

Virgulino Ferreira da Silva é o verdadeiro nome do Lampião, uma das pessoas mais temidas do Brasil em sua época. Ele foi o mais conhecido cangaceiro do país, levando caos por onde passava, por isso a fama de perverso. Ele nasceu na cidade de Serra Talhada, no Pernambuco, no dia 7 de julho de 1898.


Após uma vida relativamente curta, o cangaceiro morreu aos 40 anos em Poço Redondo, em Sergipe. Embora tenha feito história e esteja presente em diversos livros didáticos, muitas pessoas ainda não conhecem Lampião, o “Rei do Cangaço”. Quem foi e por que ele foi tão temido?

Bibliografia de Lampião

Via Pernambuco.com

Lampião, o rei do Cangaço, nasceu em uma família de classe média baixa. Começou a trabalhar bem cedo com o seu pai. Ainda criança ele já cuidava de gado e assim permaneceu até parte da adolescência. Depois desse período, começou a trabalhar com transporte de mercadorias à longa distância. Seu meio de transporte era o tradicional burro de carga, no interior do Pernambuco.

Sua vida foi marcada pelas brigas familiares na juventude, quando decidiu entrar para um bando de cangaceiros. Seu objetivo era vingar a morte do pai. Em 1922 virou líder de um bando de cangaceiros, começando então a escrever a sua história como conhecemos hoje.


o ano de 1923 o seu bando assaltou a casa da baronesa de Água Branca, no interior de Alagoas. Em junho de 1927, Lampião deu mais um salto, comandando seus homens em uma tentativa fracassada de dominar a cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Durante esse crime, eles chegaram a sequestrar o coronel Antônio Gurgel.

Em 1930, Lampião e seu capangas viraram alvos da polícia de diversos estados do Nordeste. O bando começou a viver de saques a fazendas e doações forçadas de comerciantes. Foi na década de 1930 que ele conheceu Maria Déia, ou melhor, Maria Bonita, que entrou para o bando e se tornou mulher de Lampião.

No ano de 1932 eles tiveram a primeira filha, Expedita Ferreira. No dia 27 de julho de 1938, Lampião e diversos cangaceiros do seu bando estavam na fazenda Angicos, no Sergipe, quando foram mortos por policiais de um grupo especial do tenente João bezerra.

Curiosidades sobre sua vida

Um dos empregos de Lampião foi como artesão. Ele permaneceu no ramo até os 20 anos. Diferente do que muitas pessoas pensam até hoje, o rei do Cangaço era alfabetizado. Isso também é diferente da maioria dos seus seguidores da época.

Existem muitas lendas a respeito da origem do seu apelido. Uma das mais populares diz que seus companheiros deram a ele esse apelido porque o líder era muito rápido para atirar, como se fosse uma metralhadora. Isso fazia com que a ponta do seu fuzil ficasse vermelha como um lampião.

            A morte de Maria Bonita

Maria estava com uma bacia na mão quando levou o primeiro tiro na barriga.

Ela agonizava, com as mãos sobre o ventre, no momento em que o soldado Sebastião Vieira Sandes puxou o facão e degolou Lampião. Depois, Sandes teria emprestado a arma para que o colega José Panta de Godoy fizesse o mesmo em Maria de Déa. 

Também aproveitou para dar um tiro na cabeça do cachorro Guarani, que corria de um lado para o outro e grunhia, assustado com o barulho dos disparos. O cão tombou perto de Maria.

Conforme contaria depois, o soldado Godoy ignorou os suplícios da cangaceira para que a deixasse viver. Assim como os jurados de morte de Lampião tentavam apelar para os bons sentimentos de sua mulher, ela teria contado a Godoy ter uma filha para criar.

Ele não se sensibilizou. Com um só golpe, arrancou-lhe a cabeça, ainda com vida. 
Conforme seu relato, para ajudar o sangue a escorrer (estava surpreso com a quantidade que jorrava pela base), bateu com as mãos no topo do crânio. Depois, para estancar a sangria, enfiou os dedos “dentro do tutano”. Admirou-se com sua coloração, “de um branco danado”. 

Depois de se livrar da trabalhosa tarefa, ainda de acordo com a história contada pelo próprio Godoy, usou a boca do fuzil para levantar a parte debaixo do vestido de Maria. 

Chamou a atenção dos outros soldados para a cor da calcinha que ela usava naquela manhã. Era encarnada, como descreveria.

O corpo de Maria seria abandonado com as pernas abertas e um pedaço de madeira enfiado na vagina.     

Clique aqui e assista este raro vídeo:

Bibliografia:. "Maria Bonita: Sexo, violência e mulheres no cangaço" – por Adriana Negreiros.

Ralph Proêńçâ 

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