Constituição federal brasileira

"Quanto à Constituição, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca. Traidor da Constituição é traidor da Pátria. 

Conhecemos o caminho maldito: rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio, o cemitério. 

A persistência da Constituição é a sobrevivência da democracia", disse o presidente da Assembleia Constituinte, deputado Ulysses Guimarães na ocasião da promulgação da Constituição Federal, em sessão do dia 5 de outubro de 1988.

Há 36 anos, a partir das 15h50 a nação brasileira tinha uma nova Carta Magna.

Constituição Federal brasileira proíbe pena de morte, e inclusive o Brasil aderiu a tratados internacionais que também tratam deste assunto.

O que muitos não saibem é que existe uma exceção a esta regra: o caso de guerra declarada, nos termos do artigo , inciso XLVII, alínea a, da Constituição Federal.

Obviamente que a morte nesse contexto não decorre da guerra em si (morrer em combate). Trata-se da possibilidade de execução do réu como punição de uma conduta, advinda de decisão judicial.

Os crimes punidos com pena de morte estão previstos pelo Código Penal Militar. E é importante dizer que, nos termos do artigo 10 desse Código, as leis militares em tempo de guerra se aplicam a qualquer indivíduo. Ou seja, qualquer pessoa pode ser condenada à pena de morte, desde que cometa um crime militar que preveja esta punição.

Os delitos punidos com morte advém de ‘traição’ da nação durante a guerra. Trago alguns como exemplo, “prestar auxílio ou informações ao inimigo que facilitem a ação militar contra o país”, do artigo 359 do CPM, pena mínima reclusão de 20 anos, pena máxima a morte; “prestar serviço em forças armadas de nação em guerra com o Brasil”, do artigo 355, pena mínima reclusão de 20 anos, pena máxima a morte; “revelar ao inimigo informação de interesse da segurança do Brasil, com o fito de espionagem”, do artigo 356, pena mínima reclusão de 20 anos, pena máxima a morte, dentre outros...

A forma da execução está prevista pelo Código de Processo Penal Militar, artigo 707. O condenado a pena de morte será executado por fuzilamento. Terá os olhos vendados (salvo se recusar), sendo que as vozes de fogo serão substituídas por sinais.

Sobre a data da execução, prevê o CPPM que será somente após sete dias da comunicação da punição ao presidente da República, exceto se imposta em zona de operações de guerra e tiver urgência de ser cumprida, tendo em vista manter a ordem e a disciplina.

                                              Ralph Proêńçâ 


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